sábado, 28 de setembro de 2013

Samba




   Da mesma forma que o jazz nos Estados Unidos e a salsa (derivada do mambo e da rumba) em muitos dos países caribenhos, o samba é indiscutivelmente o gênero musical que confere identidade ao Brasil. Nascido da influência de ritmos africanos para cá transplantados, sincretizados e adaptados, foi sofrendo inúmeras modificações por contingências das mais diversas - econômicas, sociais, culturais e musicais - até chegar no ritmo que conhecemos. E a história é mais ou menos a mesma para os similares caribenho e americano.
   Do ritual coletivo de herança africana, aparecido principalmente na Bahia, ao gênero musical urbano, surgido no Rio de Janeiro no início do século XX, muitos foram os caminhos percorridos pelo samba, que esteve em gestação durante pelo menos meio século.

Samba : palavra de bamba


    É quase consenso entre especialistas que a origem provável da palavra samba esteja no desdobramento ou na evolução do vocábulo "semba", que significa umbigo em quimbundo (língua de Angola). A maioria desses autores registra primeiramente a dança, forma que teria antecedido a música. De fato, o termo "semba" - também conhecido por umbigada ou batuque - designava um tipo de dança de roda praticada em Luanda (Angola) e em várias regiões do Brasil, principalmente na Bahia. Do centro de um círculo e ao som de palmas, coro e objetos de percussão, o dançarino solista, em requebros e volteios, dava uma umbigada num outro companheiro a fim de convidá-lo a dançar, sendo substituído então por esse participante. A própria palavra samba já era empregada no final do século XIX dando nome ao ritual dos negros escravos e ex-escravos.

Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira.




    Você sabia que as escolas de samba nasceram entre as décadas de 20 e 30 e formaram-se com base nos Ranchos Carnavalescos, mas logo tomaram identidades próprias.
   A Deixa Falar foi a primeira escola e samba do Brasil. Ela foi fundada em 18 de agosto de 1928, na cidade do Rio de Janeiro, por Nilton Basto, Ismael Silva, Silvio Fernandes, Oswaldo Vasques, Edgar, Julinho, Aurélio, entre outros. As cores oficiais desta escola de samba eram o vermelho e branco e sua estréia no carnaval carioca ocorreu no ano seguinte a sua fundação.    O termo “escola de samba” foi usado, pois na rua Estácio, onde aconteciam os ensaios, havia uma Escola Normal. A escola de samba Deixa Falar funcionava ao lado desta Escola Normal. 
    A Deixa Falar fez muito sucesso entre os moradores da região. Ela acabou por estimular a criação, nos anos seguintes, de outras agremiações de samba. Surgiram assim, posteriormente, as seguintes escolas de samba: Cada Ano Sai Melhor, Estação Primeira (Mangueira), Vai como Pode (Portela), Vizinha Faladeira e Para o Ano sai Melhor.
    Nestas primeiras décadas, as escolas de samba não possuíam toda estrutura e organização como nos dias de hoje. Eram organizadas de forma simples, com poucos integrantes e pequenos carros alegóricos. A competição entre elas não era o mais importante, mas sim a alegria e a diversão.

Batuque ou batucada



BATUQUE,  também chamado de batucada em algumas localidades. A princípio eram reuniões de negros para cantar e dançar, chamado também de Tambor de crioula no Maranhão.
O Batuque de roda era feito pelos angolanos e congoleses, formavam uma roda e no centro ficava o cantador que usava a umbigada para chamar o substituto, usavam atabaques e palmas como percussão, é semelhante ao Cucumbi ou Jongo, o mais provável é que o costume tenha vindo da África onde é encontrado o Batuque de Cabo Verde.
Alguns pesquisadores afirmam que a batucada é a parte profana do Batuque religião e do Candomblé, o ato de batucar, outros afirmam que as duas palavras tem o mesmo significado. Era acompanhada por instrumento de percussão muitos oriundos da África e de seus ritmos religiosos do candomblé, sendo que muitos instrumentos eram improvisados de utensílios domésticos como o prato, frigideira e faca, até hoje usados nas baterias das escolas de samba, usava-se instrumentos de corda como cavaquinho e violão, e também outros como chocalho e pandeiro.
Quando não tinham instrumentos, músicos improvisavam nos botecos a batucada de mesa, batucavam na mesa, em garrafas, copos, caixas de fósforos, com talheres.
Muitos artistas batucavam em caixa de fósforo, Cartola, Noel Rosa, Germano Mathias, Moreira da Silva, Adoniran Barbosa, Miriam Batucada.
Existe também a batucada de lata onde meninos se utilizam de latas de qualquer tamanho como instrumento de percussão.


Você sabia que o samba, antes denominado "semba" - foi também chamado de umbigada, batuque ou batucada, dança de roda, lundu, chula, maxixe, partido alto, entre outros.




quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Xote




O XOTE é uma cadência musical que tem como ancestral uma dança de salão portuguesa. Este ritmo nasce, porém, na Alemanha, originalmente intitulado Schottisch, termo alemão que traduzido tem o sentido de ‘escocesa’, embora não guarde nenhuma relação com a Escócia. Ao criarem esta expressão, os alemães se referiam à polca escocesa, da maneira como era vista por este povo.
Esta dança parece ter desembarcado em solo brasileiro em 1851, na bagagem de José Maria Toussaint. A princípio ela era difundida entre os aristocratas que viviam durante o Segundo Reinado. Mas logo os escravos se afeiçoaram a este ritmo, observando a coreografia e adaptando-a aos seus próprios gingados.
Não demorou muito para que o Schottisch se transformasse no ‘xótis’ e depois no ‘xote’. Assim que os negros instituíram a Irmandade de São Benedito, este bailado tornou-se símbolo dos Bragantinos.
O xote foi aos poucos se distanciando dos elementos originais do Schottisch, pois os antigos escravos imprimiram a esta dança sua flexibilidade sem igual, seus giros e movimentos corporais, que conferem aos que o dançam uma maior vivacidade.
Atualmente este ritmo se tornou mais adaptável e é, assim, localizado tanto nos forrós que grassam no Nordeste brasileiro, quanto na região Sul, constituindo o xote gaúcho. Ele também se encontra mesclado a outros ritmos da América Latina, como a salsa, a rumba e o mambo, e é uma das cadências mais executadas e dançadas no Brasil.
As mulheres normalmente trajam saias amplas ou vestidos com a cintura franzida. Os homens optam pelas calças tradicionais ou de jeans, acompanhadas por camisas de manga comprida, bem coloridas e estampadas. As músicas são tocadas em rabecas ou violas, junto com o pandeiro e o triângulo, e vocalizadas por uma banda.
Imortalizado pelo compositor Luiz Gonzaga, o xote nordestino tem uma cadência binária ou quaternária, tocada em marcha rápida. Nas tradicionais festas juninas, porém, este ritmo soa de forma mais lenta. É possível encontrar várias maneiras de dançar esta sonoridade.

Luiz Gonzaga - símbolo do xote nordestino

 Há o xote de duas damas, que mais se aproxima do estilo alemão, no qual o trabalhador rural dança com duas prendas ou damas.
No xote carreirinha os casais correm no mesmo rumo. Esta dança é semelhante à que os alemães conhecem como ritsch-polka. Ela é muito comum no Rio Grande do Sul. O xote inglês foi muito difundido no fim do século XIX, inspirado pela predominância da Inglaterra no Brasil neste período. Dominou as cidades, tocado ao piano, para depois atingir o interior, aí praticado na gaita.
O xote de sete voltas exige que o casal dê sete voltas pelo salão, bailando primeiro em uma direção, depois em outra contrária. No xote do Chico Sapateado os bailarinos alternam movimentos da polca, abraçados pela cintura, com voltas e sapateados, durante os quais eles se tocam através das pontas dos dedos da mão direita.

Xote de Duas Damas - uma das variações do Xote Gaúcho

sábado, 21 de setembro de 2013

Pagode



O PAGODE é um estilo de samba. Tem suas origens no Rio de Janeiro entre o final da década de 1970 e início da década de 1980, a partir da tradição das rodas de samba feitas nos "fundos de quintal".
O termo "pagode" está presente na linguagem musical brasileira desde, pelo menos, o século XIX. Inicialmente, era associado às festas que aconteciam nas senzalas e, mais tarde, se tornou sinônimo de qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria. Com o passar do tempo, o termo "pagode" começou a ser usado como sinônimo de samba, por causa de sambistas que se valiam deste nome pra suas festas, ou, seus pagodes.
Como vertente musical, o pagode nasceria exatamente dessa manifestação popular completamente marginal aos acontecimentos musicais dos grandes meios de comunicação brasileiros. A partir do surgimento de nova geração de sambistas no Rio de Janeiro nos anos oitenta, oriunda desses pagodes e que inovaria a forma de se fazer samba, o termo "pagode" batizar espontaneamente o novo estilo musical derivado do samba.
Antigamente, pagode era considerado como festa de escravos nas senzalas de escravos negros e quilombos. Em meados do século XIX, o termo passou a designar reuniões para se compartilhar amizades, música, comida e bebida. Com a abolição da escravatura e fixação dos negros libertos no Rio de Janeiro, que têm uma relação intrínseca com o sincretismo de religiões de origem africana, como o (candomblé), a (umbanda), o pagode se consolidou a partir do século XX como uma necessidade de compartilhar e construir identidade de um povo recém liberto, e que precisa dar outra função ao corpo que até então é somente instrumento de trabalho. Por isso a relação estreita entre música e dança na cultura de origem africana, além do fato de ter a síncopa como principal característica da construção técnica-musical, derivada da percussão marcadora do ritmo.
O pagode, como manifestação cultural, apareceu nos meios de comunicação somente em 1978, quando a cantora Beth Carvalho foi visitar a quadra do Cacique de Ramos, um bloco carnavalesco do bairro de Ramos, no subúrbio carioca.

Com boa aceitação de público aos "pagodes" gravados por Beth Carvalho, outros começaram a ser gravados no início da década de 1980, e os próprios sambistas revelados pela cantora passaram a ser lançados e difundidos nas emissoras de rádio canais de televisão pela indústria fonográfica. Desta forma, se consolidava um novo estilo musical dentro do samba.

Sorriso Maroto é um grupo de pagode originário do Rio de Janeiro.

Funk




O FUNK é um estilo musical que surgiu através da música negra norte-americana no final da década de 1960. Na verdade, o funk se originou a partir da soul music, tendo uma batida mais pronunciada e algumas influências do R&B, rock e da música psicodélica. De fato, as características desse estilo musical são: ritmo sincopado, a densa linha de baixo, uma seção de metais forte e rítmica, além de uma percussão (batida) marcante e dançante. 

Década de 60: O Funk "Indecente" 

O funk surgiu como uma “mescla” entre os estilos R&B, jazz e soul. No início, o estilo era considerado indecente, pois a palavra “funk” tinha conotações sexuais na língua inglesa. O funk acabou incorporando a característica, tem uma música com um ritmo mais lento e dançante, sexy, solto, com frases repetidas. 

Década de 70: O P-Funk 

A alteração mais característica do funk, na década de 70, foi feita por George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente, Funkadelic. Tratava-se de um funk mais pesado, influenciado pela psicodelia, dando origem ao subgênero chamado P-Funk. Nesse período surgiram renomadas bandas como B.T. Express, Commodores, Earth Wind & Fire, War, Lakeside, Brass Construction, Kool & The Gang, etc. 

Década de 80 e Contexto Atual: As Fusões Comerciais 

A década de 80 serviu para “quebrar” o funk tradicional e transformá-lo em vários outros subgêneros, de acordo com o gosto do ouvinte, já que a música nesse período era extremamente comercial. Seus derivados rap, hip-hop e break ganhavam uma força gigantesca nos EUA através de bandas como Sugarhill Gang e Soulsonic Force. 
No final dos anos 80, surgiu a house music. Derivado do funk, esse estilo tinha como característica a mistura do funk tradicional com samplers e efeitos sonoros eletrônicos.

A house music foi um novo fenômeno nas pistas de dança do mundo inteiro. Um pouco mais recente, o funk sofreu alterações para o lado do metal, com a fusão de guitarras distorcidas de heavy-metal com batida do funk através de bandas atuais como Red Hot Chili Peppers e Faith No More. 
O derivado do funk mais presente no Brasil é o funk carioca. Na verdade, essa alteração surgiu nos anos 80 e foi influenciada por um novo ritmo originário da Flórida, o Miami Bass, que dispunha de músicas erotizadas e batidas mais rápidas. Depois de 1989, os bailes funk começaram a atrair muitas pessoas. Inicialmente as letras falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas, posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica, com letras de conotação sexual e de duplo sentido, perdendo assim, sua origem.



  • VOCÊ SABIA QUE JOTA QUEST TOCAVA FUNK ?

Essa banda formada em Belo Horizonte, em 1993, derivou inicialmente do gênero musical funk que teve como ramificações o Funk Rock.
Funk rock é um gênero musical que funde elementos funk e rock.Esse som surgiu no final dos anos 1960 e meados da década de 1970Essa fusão de funk e rock, só que mais rock, tem muitos instrumentos que podem ser incorporados a música, porém, o som é definido por um baixista definitivo ou bateria rítmica e guitarras elétricas. O baixo e a bateria rítmica são influenciados por funk, com mais intensidade, enquanto a guitarra é influenciada por rock, geralmente com distorção.

  • VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA A SIGLA MC ?

MC é um acrônimo de Mestre de Cerimônias, que se pronuncia "eme ci". Um MC pode ser um artista que atua a nível musical ou pode ser o apresentador de um determinado evento que não está necessariamente ligado a uma manifestação musical.
Em muitos casos, o MC ajuda o trabalho do DJ, pois enquanto ele "passa" a música, o MC interage com o público, criando um ambiente mais envolvente. No Brasil, os MCs ganharam muita popularidade nos últimos anos e normalmente estão incluídos no gênero musical hip hop e funk. 

Famoso DJ carioca - DJ Marlboro.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Lambada

A LAMBADA é um gênero musical surgido no Pará, na Anos 80, tendo como base o carimbó e a guitarrada, influenciada por ritmos como a cumbia e o merengue.


Diversos relatos de paraenses contam que uma emissora local chamava de "Lambadas" as músicas mais vibrantes. O uso pegou, batizando o ritmo cuja paternidade é controversa, motivo de discussão entre músicos e pesquisadores paraenses. Porém, é fato que o músico e compositor de carimbó, Pinduca, lançou, em 1976, uma música intitulada "Lambada(Sambão)". É a primeira gravação de uma música sob o rótulo de "Lambada" na história da música popular brasileira. Há quem sustente a versão que o guitarrista e compositor paraense Mestre Vieira, o inventor da guitarrada , seria também o criador da lambada. Seu primeiro disco oficial, "Lambada das Quebradas", foi gravado em 1976, mas lançado oficialmente dois anos depois, em 1978.
O novo nome e a mistura do carimbó com a música metálica e eletrônica do Caribe caiu no gosto popular, conquistou o público e se estendeu, numa primeira fase, até o Nordeste. No exterior e aqui, a lambada torna-se um grande sucesso e em pouco tempo estava presente em filmes e praticamente todos os programas de auditório aparecendo até em novelas. A necessidade do espetáculo faz com que os dançarinos criem coreografias cada vez mais ousadas, com giros e acrobacias.

Beto Barbosa, considerado o "Rei da Lambada".

Frevo

A palavra FREVO vem de ferver, que passou a designar efervescência, agitação.




O frevo é um ritmo musical e uma dança brasileiros, com origem no estado de Pernambuco, misturando marcha, maxixe e elementos da capoeira. Surgido na cidade de Recife, no final do século XIX, o frevo caracteriza-se pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevo, em que os capoeiristas saiam a frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte.
Da junção da capoeira com esse ritmo, nasceu o passo, a dança do frevo. 
Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das armas de defesa utilizadas pelos passistas que remetiam diretamente a luta, resistência e camuflagem, herdada da capoeira e dos capoeiristas que faziam uso de porretes ou cabos de velhos guarda-chuvas como arma contra os rivais. Foi da necessidade de imposição e do nacionalismo exacerbado no período das Revoluções Pernambucanas que foi dada a representação da vontade de independência e luta do povo nas danças do frevo.




Estandarte: tipo de bandeira que não é hasteada e sim, levada por uma pessoa.

Ritmos Brasileiros


Com base na origem dos diversos ritmos musicais, para compartilhar um resumo e curiosidades sobre cada um deles, decidi agrupá-los em duas instâncias: Ritmos Brasileiros e Ritmos do Mundo.
Dentro dos Ritmos Brasileiro veremos:

  • Frevo
  • Lambada
  • Funk
  • Pagode
  • Xote
  • Batuque ou batucada
  • Samba
  • Música Gaúcha
  • Axé
  • Bossa Nova
  • Música Sertaneja

O surgimento da música

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Sabe de quem é essa caricatura?


Não?!
LENINE é o nome desse cara aí...
Nome do artista Osvaldo Lenine Macedo Pimentel (nascido em 02 de fevereiro de 1959), um brasileiro, cantor e compositor de Recife , Pernambuco . Em 2005, ele ganhou dois Grammy Latino de "Melhor Álbum Contemporâneo Brasileiro" e "Melhor Canção Brasileira".
Uma de suas músicas de maior sucesso é intitulada "Paciência".



Nunca como nos dias de hoje, a virtude da paciência andou tão em falta. Tudo corre e deve correr. O tempo urge, os compromissos se multiplicam. O excesso de informação nos traz a sensação de estarmos eternamente atrasados - no tempo, no espaço, na VIDA. 
A vida é tão rara...e pouco paramos para refletir o quão frágil e única ela é...

Boa noite,

por meio desse blog irei compartilhar informações e sugestões sobre um assunto que me fascina: MÚSICA. Para começar bem, sugiro uma das minhas bandas favoritas.


Pouca Vogal foi um projeto paralelo de rock brasileiro criado pelos cantores gaúchos Duca Leindecker (líder e guitarrista da banda Cidadão Quem) e Humberto Gessinger (líder e baixista do grupo Engenheiros do Hawaii).O grupo recebe tal nome devido ao sobrenome dos dois vocalistas, Humerto "Gessinger" e Duca "Leindecker". São dois sobrenomes alemães, ambos com poucas vogais.
Espero que gostem...